segunda-feira, 22 de agosto de 2011

deixei-me dormir

Dormir é algo que me irrita um bocado.
Dizem, alguns (e eu), que dormir é das melhores coisas do mundo.
Há sempre aquela hora (6h/7h da manhã) em que estás acordado, olhas para as horas e pensas "Oh meu Deus, já cedo tarde!" e entras no derradeiro dilema: durmoagoraantesquesefaçaaindamaistarde ou jáédemanhãnãovaleapenadormirdeixa-mecáirparaosofáverfilmes.
Bem, não tendo isto nada a ver com o assunto que aqui ia expor, podias fingir que não leste, e, lembrares-te apenas mais tarde, quando te acontecer, e pensares "Fogo! aqueles, os do blog, são mesmo génios"
Foi enquanto me vi presa nesse mesmo dilema, que decidi reflectir sobre o facto de dormir ser das melhores coisas do mundo. É QUE NÃO É.
Mas porque raio seria dormir das melhores coisas do mundo? Quando estás a dormir não ouves nada, não fazes nada, não sentes nada. Porque estás a dormir. Dormir, o nome que se dá ao acto de estar deitado/sentado/em pé(?), inconsciente, desprovido de que qualquer tipo de sensação real e/ou noção do tempo lá fora. Dormir é um espaço de tempo no qual a tua existência deixa de, passo a redundância, existir.
Fui dormir, e lá estava eu, naquele momento entre o adormecer e o estar acordado. E essa sim, é das melhores sensações do mundo. Aquele momento em que estamos tão aconchegados, tão absurdamente confortáveis, que só apetece ficar assim para sempre e nunca mais dormir. Depois, quanto mais nos aproximamos de dormir, melhor é a sensação, só que depois, de repente, DORMIMOS e só dá vontade de, chamando-o pelo próprio verbo, dizer-lhe:
"Ó DORMIR, TENS QUE ESTRAGAR SEMPRE TUDO!"

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