Senta-te na areia, cava um buraco. Queres que seja uma piscina. A tua piscina. Pega no teu balde e vai ao mar buscar água para o encher. Vai. Vai e vem, milhares de vezes. Tantas vezes foste. Tantas vezes vieste. A água não parou de desaparecer afundando-se por entre a areia. O buraco que cavaste nunca encheu. Ele nunca se tornou uma piscina. E por mais água que nele ponhas, nunca será suficiente para o encher.
Se calhar não é de água que o teu buraco precisa.
Se calhar não é assim que se constrói uma piscina.
SN
Sem comentários:
Enviar um comentário