Tudo tem um porquê, mesmo que seja o porquê de não existir nenhum porquê, ou o porquê de estar a escrever sobre tal. Há um porquê em cada palavra, em cada traço, em cada querer ou não querer, há um porquê em cada porquê. Um desejo incontrolável e quase involuntário. O porquê é querer o desconhecido, é a ordem no labirinto de ideias a céu aberto. É a busca por não ter resposta nenhuma. É a esperança de quem tem a corágem de proclamar tal poderosa palavra.
Uma gota de porquê compromete um oceano de certezas.
SN
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