Amanhã de manhã vamos acordar e ficar a ouvir a radio no ar e a chuva a cair.

Hoje venho aqui escrever sobre o amanhã como se não houvesse amanhã.
Porque no final de contas quem é que me garante que há um amanhã?
Quem é que me garante que os senhores que andam pelo metro com cartazes a anunciar o fim do mundo não têm razão?
Pois bem, já que ninguem me apresenta uma garantia por escrito e assinada por uma entidade superior (Deus para alguns, E desconhecido para outros) vou aqui declarar que se não houver amanhã eu vou ficar chateada, mas muito chateada mesmo!
E vocês pensam agora que assim é porque tenho de me despedir dos amigos, e fazer as pazes com quem não estou ás direitas, ou dizer ao menino dos meus sonhos que o amo perdidamente. Mas não se trata disso meus caros leitores! O derradeiro problema é que amanhã é feriado e eu exijo que haja um amanhã para eu poder desfrutar das não aulas e da minha noite de sono que prolongarei até á uma da tarde.
Porque podem tirar-nos os furos e prender-nos via substituições, podem tirar-nos o dia do patrono ao impor-nos testes e podem até tirar-nos as greves!
Mas os feriados são intocáveis e imortais. Três vivas aos feriados: HIP HIP HURRA!
Posto isto: Até amanhã se Deus quiser!

ST